Domingo, 19 de abril de 2015.
Tenho pensado que escrever sobre meus dias
é ser como uma sombra onde as pessoas só podem ver uma pequena parte da minha verdadeira
imagem refletida. Somos muito mais que só nossa simples sombra. Por mais que eu
possa escrever meus dias, pensamentos, atitudes, sento-me protegida para
refletir cada palavra se é bom ou não colocar em “público”. Apesar da minha espontaneidade, sou dotada por cálculos que me faz ser criteriosa para parar,
analisar, deletar e reescrever. E mesmo assim estou aqui mais uma vez sendo uma
sombra aos seus olhos. Sombra ou não, desejos ser cores, abraços concretos,
sonhos reais! E apesar que é bom sonhar com as coisas e pessoas que gosto, chega de
sonhar só dormindo!
Este mês mesmo passando rápido estar sendo muito
monótono. Esta semana conseguimos vender mais algumas coisas que não nos fará
falta, como nosso presépio, seladora, cavalete e uma cômoda. Então esses dias
teremos algumas frutas e queijo na mesa.
Hoje fomos convidados para passar o dia na casa
de minha irmã que estava fazendo aniversário, porém sem carro preferimos ficar
em casa. Com nossas limitações, estamos acostumados a canalizar nossas energias para estarmos tranqüilos
e ocupados sem sair de casa. Assim além de uma breve arrumada na casa,
aproveitei o dia de sol para lavar roupas e após o almoço repousei um pouco. E
as crianças estudaram um pouco para a prova de amanhã. O mais importante é que
já faz um bom tempo que não tenho mais sentido dores de dente e irritação no
meu olho direito. E apesar da insatisfação do nosso estilo de vida e sem poder
ao menos fazer uma consulta, nossa saúde tem nos sustentado até aqui. Quando acordo faço ao
menos o sinal da cruz desejando um bom dia e ao deitar beijo cada um de
casa dizendo boa noite e Deus te abençoe! Sem programação quando tenho “intervalos” no meu dia faço minhas orações ao meu modo e procuro não esquecer meu terço
colorido quando saio de casa.
Apenas um raio de sol é suficiente para afastar
várias sombras. (São Francisco de Assis)
A esperança é o sonho do homem acordado. (Aristóteles)
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