Silêncio

Julho de 2015

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.

Padre Fábio de Melo


Final de semana.

Domingo, 5 de julho de 2015.

Ontem a tarde participamos do lançamento do livro da Paula Pimenta: Minha vida fora de série, terceira temporada. Como a Clarissa é fã de seus livros, sua simpatia por ela mobilizou toda a família para irmos juntos a maior livraria que já fomos aqui em Fortaleza: A Livraria Cultura fica na esquina das avenidas Dom Luiz com Virgílio Távora. Como o público da Paula Pimenta é infantojuvenil, percebemos que além dos pais para acompanhar seus filhos, tinha também vários vovôs e vovós. Também presenciei uma mãe indo embora com a filha triste porque não queria esperar mais de duas horas para sua filha conseguir o autógrafo. E tinha gente que passou o dia todo na livraria desde manhã para pegar a senha. Ela autografou 500 livros e a Clarissa era a 273º. Ainda conseguir pegar essa numeração para ela porque estive na livraria logo quando abriu as dez da manhã. Depois voltei para casa e retornamos no final da tarde. Além da Clarissa ficar super feliz em conhecer a Paula Pimenta, comprou seu primeiro livro com autógrafo. Ela já leu todos os outros livros dela, mas emprestado da Biblioteca do Sesc. Também ela fez uma cartinha, mas de tão emocionada esqueceu de dar na hora do autógrafo e deixou com uma das organizadoras do evento. Também me falou que a Paula tem uma voz diferente, rsrsrs. Bom fazer parte desta história de sucesso e de conquista da literatura brasileira. Parabéns Paula Pimenta.

Hoje passou o dia chovendo. Na hora do almoço, todos à mesa, depois da experiência de ontem lá vem de novo o papo para eu ser uma uma escritora também, etc. Será possível? Minha família, as pessoas com quem convivo todos os dias, são as que mais conhece minhas falhas e virtudes. Gosto muito da doçura da minha saudosa escritora Carmita Overback; da junção mágica das palavras de Rubem Alves; da ousadia de falar de si próprio do escritor cearense Airton Monte e de tantos outros escritores espiritualistas como Inácio de Loyola, Dom Bosco, Santa Faustina, Max Lucado, outros. Tenho uma formação acadêmica voltada para as crianças, pedagogia, também gosto de correr no meio delas, aqui no condomínio sempre estou a brincar e jogar com elas quando aparecem na quadra na hora que estou fazendo minha caminhada noturna. Penso que brincar e jogar bola é melhor que caminhar, a gente se movimenta bem mais, perde mais calorias e cria um espirito de equipe para sermos mais alegres dependendo uns dos outros. Era tão bom lá na casa grande que morávamos quando eramos criança, além dos meus irmãos para jogar bola sempre aparecia mais meninos da vizinhança para brincar. Também no interior brincávamos de esconde-esconde, espiribol, de bola na praia, outros. Hoje lamento que as crianças por falta de segurança ou pela modernidade de jogos eletrônicos, ficam "presos" em seus quartos, casas e até dar trabalho para comer em família.

Para ser escritora, precisa-se além de rever nossa história, brincadeiras no tempo de criança e formação ao longo de nossa vida, preciso saber qual segmento meus dedos sentirão mais a vontade para deslizar no teclado. Preciso descobrir quais assuntos, públicos e histórias à contar. São caminhos não tão fácil de desvendar quando se pensa em entrar nessa aventura sem volta: escrever! Mas escrever para que mesmo? Acho que também que a Paula Pimenta não sabia a dimensão que suas letras iriam atingir quando começou a escrever e o tamanho da alegria de suas fãs. Como será a zona de conforto dos escritores ou suas ousadias? Como funcionam seus neurônios, percepções, fantasias, sonhos... 

Realizei um sonho hoje... Dois livros meus já haviam entrado na lista dos mais vendidos da Veja (MVFS 2 e Cinderela Pop), mas essa é a primeira vez que estou em PRIMEIRO LUGAR! Estou emocionada! Muito obrigada a todos que já estão com o meu livrinho querido e contribuíram pra isso! Paula Pimenta - 04/07/15

Esta semana estou lendo mais
um livro de Max Lucado: 
VOCE VAI SAIR DESSA!
Abaixo 2 links desse ótimo escritor
americano que já publicou mais de 60 livros.

Perguntas...

Quinta-feria, 02 de julho de 2015.

Escrever só vale a pena se for com espontaneidade, quando dar vontade, principalmente quando se é envolvido por uma sensação impar, gostosa, que lhe dar prazer em escrever. Este prazer pode vim de onde? Não sei! É como acordar de manhã e não saber como vai ser o seu dia. Aparece visitas inesperadas, boas noticias ou fatos intrigantes e até sem querer ficamos doentes. As vezes do nada, uma música ou um passeio solitário faz com que apareça uma vontade de escrever. Ao certo o que leva a uma pessoa ser escritor e inventores de belas histórias?

Queria fazer de minha vida uma rotina, talvez esse tenha sido um dos motivos porque coloquei o nome do meu blog de diário. Até alguns dias falei da necessidade de adquirir bons hábitos. Queria seguir uma rotina desde ao acordar até outras coisas boas para ter um dia mais proveitoso. Mas parece que por pequeno que seja o objetivo para ter bons hábitos e uma rotina saudável, não é fácil seguir. Assim me sento uma fracassada ao quebrar meus planejamentos de rotina, mas nem por isso ficarei me culpando ou correndo atrás do prejuízo. O tempo com seus dias passados não contam mais, estou diante do meu tempo agora e do amanhã.