Segunda-feira, 18 de janeiro de 2016.
Estamos já na metade do mês de janeiro e estive seriamente pensando em não escrever mais aqui neste meu diário. Acho que não sou bom nisso e apesar do nome, isso nunca será um diário, pois são os pouco dias que venho aqui escrever. Pensava que era possível ser mais fiel ao talento que tenho, pois gosto de escrever e sentir meus dedos deslisarem facilmente de forma rápida no teclado. Alguns sabem tocar violão, piano, fazer crochê; eu com meus dedos sei muito bem digitar sem precisar olhar para teclado, por ter feito na minha adolescência curso de datilografia, digitação e ter conseguido meu primeiro trabalho como digitadora. Sento um imenso prazer em poder pensar e escrever rapidamente de acordo com a velocidade da minha mente, escultando o tec-tec dos meus dedos no teclado. Também admiro muito minhas mãos quando estou dirigindo uma moto e ver como tenho facilidade para manobrar, acelerar, frear, usar a embreagem. Também curto muito a saúde de minhas mãos quando preciso ao máximo coordenar meus movimentos quando faço natação. Enfim, qualquer movimento do nosso corpo mesmo sem percebermos, pode nos dar prazer, como cozinhar, andar, poder segurar algo no supermercado, etc. São atos simples e muitos valiosos se pararmos bem para pensar e perceber que principalmente em hospitais, tem tanta gente com deficiências físicas. Enfim, voltando ao assunto do meu diário, o que mais me motivou a quase um ano atrás a fazer esse diário foi ter lido um bom livro em forma de diário, que cometei na minha primeira pagina aqui (http://dmdcyntia.blogspot.it/2015/02/neste-final-de-semana-devorei-um-livro.html). Também pensei que se me colocasse em frente desse projeto de escrever meus dias, poderia aperfeiçoar meu talento de escrever e ser mais conhecida passando uma boa mensagem de vida. Mas se agora penso em parar é porque percebo claramente que não estou sendo fiel a esse meu projeto de escrever todos os dias e muitas vezes me sento mal por isso. Talvez um dia voltarei a escrever aqui, não sei quando, mas poderei voltar com mais força, vontade, fé, determinação, saúde, tempo. A todos meus leitores, agradeço pela paciência de estarem um pouco de vosso tempo aqui comigo, assim, onde é possível fazer do papel em branco, letras pretas, coloridas por dentro, onde só os coração sensíveis conseguem ver as cores do arco iris contidas nelas.
Saudações, paz e bem!
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente;
quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente,
vomitar-te-ei da minha boca. (Ap. 3,16)
Seja, porém, o teu sim, sim! E o teu não, não! (Mt 5,37)